domingo, 23 de agosto de 2009

Understanding strategy

Many managers have trouble understanding what is going wrong with their businesses at some stage in their life cycles.
The first issue is related to the understanding of life cycles. Any product or service, which reflects a given “solution” to a certain necessity or problem, has a clear life cycle. This “solution” life cycle is defined by the volume of the adoption along the time (Levitt, 1965) and, since it is introduced in the market place, it is characterized by the distribution of the same adoption along the time (Rogers, 1995).
Taking the Business Match model (Tesmer, 2002) as an example, and using the market matrix defined by “competitiveness and pressure on margins” and “complexity and uncertainty”, we will clear understand that now a days any new solution will evolve from Frontier, passing through Jungle and ending the life cycle in Battleground. It is almost impossible for a new product to do its life cycle through Kingdom instead of Jungle.
In the same manner, if we design a matrix based on two factors: demand and supply, we will find that any product or service (I like to call the combination of those as “solution”) will evolve around the four quadrants of that matrix in a very predictable faction. It will start its life cycle in low demand and low supply (at the same time that is stands in the Frontier quadrant in the Business Match model), will advance to high demand if the market accepts the solution (product plus service), which will attract new competitors on the supply side, increasing this factor (corresponding to the Jungle quadrant in the Business Match model), and as time goes by, the solution’s life cycle will drop to a lower demand level but still in high supply mode (corresponding to the commoditization process, which will take the solution to the Battleground quadrant in the Business Match model).
If we add to this another factor, the solution’s value for the consumer, we will find, as a rule of the thumb, that “premium” solutions will sell in niches, that is in markets with low supply and reduced demand, and that “commodity” solutions will sell in markets with high demand and enough supply to satisfy that. A “premium” solution will never sell in a mass manner. In the same line of though, a “commodity” solution will never sell in a niche, as it would be a real paradox to the concept of commodity: mass production and low price.
If we take as certain that when analyzing any product life cycle using some kind of model we may find some predictable path, than when we cross information from one model to the next, the life cycle stage must be equivalent.
I my work as researcher, I found that many managers do not see this as evident. Many consider that, on one hand, they are in a Jungle but, on the other hand, they have “premium” products. This is a real paradox that many managers try to solve with no success, as there is not such solution. A premium product has to have what the other have not. Normally, this novelty comes from innovation, supported by high quality and exclusivity. If one can produce such product, this means that the product will stand alone, at least for a while, in the market place, meaning no direct competition. But it also means low demand, as it happens with any other innovative product. Consumers do not jump in mass quantities to buy new products. Therefore, and following this line of thinking, a premium solution has to be position in a niche, at the Frontier of Kingdom quadrants, never at the Jungle position.
Mixing up all these positionings and creating conceptual paradoxes, does not help to come to the right strategy definition at all. The marketing approach that a premium product deserves is not compatible with the marketing approach that one has to provide to consumers in a Jungle market.
Only a perfect alignment of all factors can provide a comprehensive and effective strategic solution. Taking wrong premises will jeopardize any potential scenario. We cannot comprise our vision to a single box.

Manuel T. Fernandes, 2009.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A gripe "A", ou a falta dela....

Este meu comentário não pretende ser político, mas apenas de um cidadão responsável que não entende certos comportamentos que vêm dos dirigentes e da classe/elite que nos governa.

A Ministra da Saúde referiu ou quis dar a entender que existem pessoas a contaminarem outras com a gripe A de forma propositada.
Para ilustrar tal conclusão, própria de um ser intelctualmente superior, referiu que "uma mãe" disse que "ía contaminar propositadamente outras crianças porque também lhe tinham contaminado a sua".

Nós sabemos, ou devíamos saber que quem faz um comentário como este faz parte de uma classe de cidadãos (não me caiam em cima ainda só por estas palavras) que devido a uma educação menos avançada e a uma atitude menos compreensiva e urbana, dizem o que lhes vai na alma sem medirem as suas próprias palavras e o verdadeiro significado das mesmas, sendo que nunca serão capazes de pôr em prática as ameaças que fazem?
Claro que sabemos!
Até sabemos que nós próprios, muitas vezes sob a influência das circunstâncias, proferimos afirmações que em nada reflectem a nossa vontade e forma de ser e estar na vida.
É típico do povo Português proferir essas "ameaças" (blasfémias) que não passam de meras palavras, sem qualquer significado real que não seja o de demonstrar indignação ou revolta, mas que não constituem em si qualquer perigo para a sociedade, porque nunca serão levadas a cabo.

Mas, e vou aqui abrir um espaço de liberdade intelectual em que tudo pode ser possível, mesmo que existissem mães e pais revoltados por alguém ter deixado que os seus filhos fossem contaminados com a gripe A e estejam assim dispostos a contaminar os filhos de outrem de forma propositada, este argumento nunca poderá ser utilizado por um governante (não interessa a sua cor política) para se ilibar da sua responsabilidade e da sua competência ou falta dela para controlar um fluxo pandémico.

Dizer isto ao público, ao mesmo povo que diz coisas que não devia dizer (mas o povo sabe e aprende o que as elites lhe querem ensinar, não é?!) é descer ao nível de quem fez a afirmação em causa. Se temos governantes que dialogam ao nível da ameaça fútil, inexequível, desgarrada e sem consequências, então compreenderemos que o mesmo governante é também inconsequente nos seus actos.

Ao que havíamos de chegar!